sexta-feira, 22 de julho de 2011

Goldric Holyword

Bom dia aventureiros. Venho postar a continuação do background de meu personagem.

Capitulo II – A Batalha

“Continuamos a ter nossas aventuras como sempre, mas Sarvo estava sempre distante de mim, trocávamos poucas palavras, e sempre que eu tentava puxar assunto ele desconversava e saia. Todos perceberam isso, mas ninguém conseguia mudar sua atitude, nem mesmo Jenny, por quem ele tinha certo interesse. As coisas mudaram muito. Cradle passou a treinar com armas, eu o ajudei algumas vezes, mas seu estilo era bem diferente. Jenny descobriu habilidades maravilhosas, ela podia fazer alimentos podres ficarem perfeitos, podia fazer jorrar água onde ela estivesse, era incrível. Andrew estava cada vez mais distante de nós, sua mente estava em algum lugar muito distante, tanto que 2 anos depois seus pais o mandaram para a capital, fomo nós que o levamos até lá, a despedida foi muito triste, pois ficaríamos sem nosso companheiro, mas também muito alegre, pois ele havia encontrado seu destino.”


“Nossas excursões se tornaram cada vez mais raras, pois o número de bandidos que encontrávamos começou a aumentar. Passamos então a escoltar nossos pais quando iam às cidades para vender os produtos das plantações. Em uma dessas viagens fomos a capital, onde meu pai me apresentou a um Sacerdote de Luminus, seu nome era Herrigan. Pareciam ser velhos amigos. Meu pai disse que se algum dia eu precisasse de orientação eu poderia vir procurar por ele que Luminus me guiaria pelo caminho certo. Voltamos então para casa, mas algo muito ruim acontecera nesse dia. Jenney cresceu e se tornou uma jovem muito bonita, nem parecia a divertida menina que nos acompanhava nas excursões, e como eu já havia percebido, Sarvo estava interessado em Jenny. Ela, por outro lado, não parecia possuir o mesmo sentimento. Isso fez com que ele se tornasse mais violento que de costume. Não falava mais com nenhum de nós, sempre ia de seus trabalhos para casa. Tentamos várias vezes trazê-lo de volta para o grupo, mas ele não dava ouvidos, então ficamos só nós 3. Cradle agia de maneira estranha às vezes, ele sumia por uns 2 ou 3 dias e quando voltava trazia algo novo com ele, às vezes joias, outras animais de porte, entre outros, além de sempre estar andando furtivamente. Muitas vezes nem sabíamos que ele estava por perto. Com isso eu e Jenny nos aproximamos mais. Geralmente eu ia com ela buscar algumas plantas e a ajudava a preparar alguns alimentos. Não demorou muito para que a amizade se tornasse um romance, mas ainda não havíamos contado a todos, só nossos pais sabiam. Depois de algum tempo todos que conhecíamos estavam sabendo. Ao saber de nosso romance, Sarvo ficou furioso e então nos seguiu um dia quando saímos para buscar ervas. Ele me desafiou para um duelo, queria saber se até nisso eu seria melhor. Eu não quis lutar, mas ele me atacou furiosamente, eu precisei me defender. Sarvo lutava muito bem, era impossível que eu o derrotasse, tudo que eu fazia era me defender, até que ele conseguiu me atingir decisivamente e fez ir ao chão, mas quando ela estava prestes a finalizar o ataque, seu cavalo lhe deu um coice o arremessando a alguns metros. Ele se levantou com dificuldade e tentou terminar o serviço, mas o cavalo parecia me proteger. Ele tentou, mas sempre era repelido pelo cavalo. Depois foi embora correndo. Jenny me curou com suas habilidades, e então voltamos para a fazenda. Ficamos sabendo que Sarvo decidiu ir embora, ia servir o exército, como seu pai fez no passado. Não sei se temia uma represália ou não queria ter que se explicar para ninguém sobre o que tinha acontecido. Pedi a Jenny que não contasse a ninguém. Apenas contei ao meu pai e ele me disse que um duelo não deveria ser recusado, apenas não deveria tirar-lhe a vida. Ele então voltou a treinar comigo como fazia quando eu era jovem.”

“Depois de alguns meses ele me mandou ir para Gandor e procurar um ferreiro chamado Kulgan. Ele tinha uma dívida para com meu pai e havia chegado a hora de cobrar. Ele me entregou um envelope e disse que eu entregasse a Kulgan quando o encontrasse. Despedi-me de minha e de Jenny e disse que voltaria assim que pudesse. Segui para Gandor. Demorei muito para encontrar esse ferreiro, parece que ele só atendia a clientes especiais, mas acabei o encontrando e quando lhe entreguei o envelope de meu pai ele parou o que estava fazendo e me disse para voltar depois de umas duas horas. Quando eu voltei ele estava vestindo uma armadura e carregava algumas armas. Ele me disse que meu pai havia me ensinado a me defender, ele iria me ensinar a lutar. Durante 6 meses eu treinei com Kulgan e o ajudava no trabalho na forjaria. Quando terminou meu treinamento, Kulgan veio a mim e me entregou uma armadura forjada por ele, disse que completaria o favor que devia a Godfrey. Disse-me que meu pai era um grande homem, que se pudesse nesse vida, queria vê-lo mais uma vez. Eu então voltei para Farmshill.”

“Contei tudo que aconteceu a meus pais, meu ficou muito feliz por poder contar com a ajuda de Kulgan. Jeeny veio ao meu encontro assim que soube que eu havia voltado, Cradle também. Conversamos muito sobre o que havia ocorrido durante esse tempo. Voltamos então a viver em paz como no passado, até que o fatídico dia chegou.”
“Andrew veio visitar seus pais no fim do outono, já havia dois anos que ele tinha partido. Reunimo-nos como antigamente, e até fomos mais uma vez a uma de nossas excursões, para celebrar a vinda de nosso companheiro. Andrew estava muito diferente, sabia de coisas que nem em sonho poderíamos saber. Ele havia se tornado um mago, até nos mostrou alguns de seus truques. Cradle teve mais uma de suas ideias, ele conseguiu criar mais um mecanismo com a ajuda da magia de Andrew, um dispositivo que liberaria uma teia como de aranha quando alguém passasse por perto. Muita coisa havia mudado em todos. Jenny vivia cercada por animais, pássaros, cachorros, gatos, até mesmo um lobo apareceu, me assustei, mas ele era dócil quando ela estava perto, até que um dia ele também se aproximou de mim, como se fôssemos conhecidos de muito tempo, eu o chamei de Hardbite. Dormimos por ali naquela noite, na manhã seguinte Jenny me chamou para ajuda-la a procurar algumas ervas, encontramos o procurávamos, e então vimos uma linda cena, dois cervos correndo juntos em um ritual de acasalamento, observamos por um tempo até que nossos olhares se cruzaram. Beijamo-nos com muita paixão, e em pouco tempo estávamos despidos. Nossa primeira experiência aconteceu ali, em meio às plantas e animais (que por sinal haviam se reunido e observavam tudo). Em seguida voltamos para o acampamento, tentamos disfarçar, mas Cradle tinha um sorriso no rosto que nos denunciava, ele soltou algumas indiretas, mas apenas desconversamos sorrindo. Antes de entardecer decidimos voltar. No caminho de volta encontramos boa parte da mata danificada, como se um grande número de pessoas tivesse passado por ali. Após averiguar vi que eram cerca de cinquenta homens a pé e 10 cavaleiros. Pela profundidade pareciam estar todos bem revestidos com armaduras, e pareciam ir à direção de Hillsfarm, nos apressamos para voltar. Quando nos aproximamos vimos chamas altas cobrindo toda a área, e a gritaria de homens estava por todo lugar. Encontramos alguns deles mortos, mas a grande maioria ainda causava destruição. Montamos então um plano para ataca-los e causa-los grandes baixas antes que nos percebessem. Cradle montou umas 4 de sua nova invenção, mas esperou um pouco para Andrew ativa-las. Jenny trouxe vários animais e os mandou aguardar por entre as árvores, eu seria a isca. Andrew me protegeu com algumas magias e então eu avancei. Encontrei com uns 4 deles antes de me perceberem, quando matei o último, a força central me viu e iniciou o ataque. Eu voltei correndo por entre as armadilhas de Cradle, quando passei Andrew as ativou, quando eles passaram cerca de 20 deles ficaram presos, os que conseguiram passar foram atacados pelos animas que estavam de tocaia. Eu os ajudei a finaliza-los enquanto Andrew e Cradle matavam os que estavam presos. Depois disso ainda havia uns vinte deles vindo em nossa direção, mas como viram seus companheiros mortos com tamanha facilidade se sentiram temerosos, mas um deles não demonstrou medo, ele veio até onde eu estava e me atacou com tudo. Era um exímio combatente, sua armadura e elmo possuíam uma pintura que parecia ser a cabeça de um touro olhando-se de frente. Depois de alguns minutos trocando golpes de espada, nos afastamos e nos observamos por um instante, ele parece ter achado alguma coisa estranha em mim, pois baixou a guarda por um segundo, nesse momento eu aproveitei a chance e o ataquei mirando a cabeça, ele recuou um pouco, mas não suficiente, arranquei-lhe o elmo e cortei um pouco de seu rosto. Quando vi seu rosto fiquei pasmo, ele era idêntico a mim, só que mais velho, mas era a minha imagem e semelhança. Ficamos ambos nos observando, até que uma rajada elétrica o atingiu em cheio, era Andrew que aproveitara a chance e o atacara. Antes que ele pudesse se levantar uma muralha de chamas surgiu entre nós dois, eu me afastei por causa do calor, mas pude ver quando ele era auxiliado por outro homem e subia em seu cavalo, partindo em seguida, ele me olhou mais uma vez e partiu. Depois de alguns minutos o fogo cessou e pude avançar. Cada um de nós foi ver suas famílias. Quando cheguei, minha casa estava em chamas, não vi meu pai, mas pude ver minha mãe lá dentro, entrei pelas chamas e fui salvá-la, ela estava presa embaixo de uma viga, enquanto tentava removê-la outra caiu, mas eu aparei com meu braço esquerdo e mantive seguro, sofri uma grande queimadura nesse braço. Quando a removi levei-a para fora, ela mal respirava, fiz então uma mistura de ervas e passei sobre os ferimentos, mas não sei se poderia salvá-la. Ele acordou e chorou ao me ver, logo em
seguida meu pai apareceu, estava gravemente ferido, ele então pôs sua mão sobre ela, sua mão brilhou e parte dos ferimentos dela foram curados, em seguida fez o mesmo com ele, mas apenas amenizou sua dor. Eu então falei que havíamos matado pelo menos metade deles, mas o que parecia ser o líder recuou depois de lutar comigo. Ele era a minha imagem. Quem era aquele homem? Meu pai então olhou para minha mãe, ela chorava, mas concordou e ele me contou sobre minha história.”
“Minha mãe vivia em Mirapolis, e como ele dizia, era a mais bela, sempre atraindo a atenção de todos por onde passava, mas um deles sempre a cortejava, fazia insinuações, e como ela não dava atenção ele foi se tornando mais obcecado. Seu nome era Balius, era um guerreiro habilidoso e servia à milícia local. Meu pai era um paladino que estava residindo lá havia alguns meses. Ele também tinha posto os olhos sobre minha mãe, e parecia ter mais chances que o Balius. Após algum tempo meus pais começaram um romance e em breve se casariam. Balius ficou sabendo disso e se revoltou. No dia do casamento, Balius raptou minha mãe, ele possuía seus aliados, e estes o ajudaram. Meu pai estranhou a demora para ela chegar ao templo de Luminus e foi procura-la, mas sua damas chegaram dizendo que Balius a havia raptado e a levado para a guarnição que ficava a oeste. Meu pai, junto com alguns soldados partiu ao resgate, quando lá chegaram, Balius e seus comparsas já estavam para fugir, houve uma breve luta, na qual meu pai foi derrotado, mas Balius não conseguiu mata-lo pois os soldados o protegeram. Meu pai encontrou minha mãe dentro de umas das acomodações, havia sido espancada e violentada. Meu pai não a amou menos por isso, após se recuperar do choque e dos ferimentos, os dois se casaram. Minha mãe estava grávida de Balius, eles então se mudaram para esta comunidade rural, onde viveram em paz até hoje. Godfrey me criou como seu filho, mas com a descoberta desse dia ele precisou me contar a verdade. Balius havia fugido de Mirapolis e decidiu viver como saqueador. Agora o destino o trouxe de volta para todo o início.”


É isso aí pessoal. Em breve a continuação.

Spellmaster

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