terça-feira, 17 de setembro de 2013

Campanha Um mundo de magia selvagem (Pathfinder) - Reporte da Sessão 07 (07/09/2013) – Tentativa de Resgate.

Aventureiros. Segue o relato da sessão deste feriado. Apesar de não ter sido muito produtiva, tivemos uma resolução parcial dos fatos.

“Liduras e Emyia, que haviam ficado no acampamento por causa do estado do leão, finalmente seguiram viagem para encontrar seus companheiros. Sem muitos problemas, encontraram a caravana de Marduk em poucos dias. Lá ficaram sabendo da passagem dos amigos e a direção que seguiram. Em dois dias di viagem encontraram um camelo vagando pelas areias e Liduras tentou estabelecer comunicação. Ficaram sabendo que houve um combate não distante dali e foram até lá. Encontraram apenas vagos vestígios de um combate e o corpo parcialmente devorado de um camelo. Encontraram um rastro e decidiram segui-lo.

Aemon e Yori estavam se preparando para partir na tentativa de resgate dos companheiros e da caixa. Duas dragoas lhes fariam companhia, cortesia de Crasteron, e garantia de que não tentariam fugir com a tal caixa. Com a carona nas costas de uma delas, eles rapidamente se aproximaram do local do ataque. Aemon havia usado o pergaminho de localização que a velha bruxa lhes havia cedido e sabia exatamente como chegar até a caixa. Por sorte encontraram Emyia e Liduras no caminho, assim todos se reuniram e foram até o local.

Mohamed já conseguia sentir seu corpo recuperando a vida, mas a sacerdotisa não o curou com magia em momento algum, isso fez com que o homem lhe devolvesse suas poções para que ele pudesse se curar. Depois de mais algumas horas de descanso já estava de pé novamente e decidiu saber onde estava e porque foi poupado. O homem disse que não tinha motivo especial, só não gostava de matar pessoas talentosas, ou talvez fosse o desejo da deusa. No fim Mohamed se uniu ao banquete dos gnols, até que viu uma movimentação do lado de fora da caverna onde se encontrava. Vários gnols saíram prontos para o combate.


Ao se aproximar de um aglomerado de rochas, Emyia, Liduras, Aemon e Yori foram atacados por vigias. Yori, após uma Força Divina conseguiu derrubar acertar um deles, mas logo ouviram um alto som de alarme e rapidamente a área se encheu de gnols prontos para mata-los. Mohamed aproveitou a chance para sair da caverna, mas não participou do combate ainda. Liduras conseguiu prender vários deles com sua Constrição, e uma das dragoas conjurou uma Bola de Fogo levando vários às chamas, mas os que conseguiram chegar até Liduras acabaram o matando. Emyia atacou pelo flanco esquerdo rapidamente abatendo alguns deles, e quando mais deles se aproximaram Mohamed ajudou o samurai. A outra dragoa em sua forma natural arrastava alguns para as alturas e os jogava. Dessa maneira o combate acabou rapidamente. Porém o líder dos gnols em conjunto com a sacerdotisa ergueram vários mortos vivos dos corpos dos gnols.

Longe dali, o jovem Mordred continuava sua busca pelo precioso artefato que poderia salvar seu reino. Em meio a sua busca, encontrou mais companheiros para ajudá-lo em sua missão. O dragão verde, como prometido por recompensa pela ajuda ao druida na questão do warg, informou o que havia descoberto a respeito do artefato. Um antigo rei que possui terras no deserto de Briksa possuía uma misteriosa lâmpada que poderia invocar um gênio poderoso, capaz de realizar qualquer desejo. Ele sabe que a tal lâmpada havia sido sepultada junto ao rei em um grande pirâmide. Talvez esse gênio pudesse encontrar o item ou até trazê-lo até você. Diante do novo caminho a seguir, Mordred e os gêmeos Iluminus Coldheart e Iluminus Black Coldheart, encontraram um guia chamado Drakkar, um dragono vermelho que já havia viajado pelo deserto.

Seguiram então até encontrarem um caravana que seguia o caminho oposto, com a qual conseguiram algumas informações, inclusive sobre seu grupo, que não via desde o embate contra o warg. Por ora seguiram para o leste, para a área perigosa do deserto e precisaram acampar em algumas ruínas por uma noite. Nesse meio tempo perceberam um linha de chamas cruzando as areias, e perceberam se tratar de lagartos de fogo do tamanho de um homem.


  
Deixaram que passassem sem interrupções, uma vez que não os tinham visto, preferiram evitar o contato e possível embate. Já que todos estavam acordados, decidiram continuar o caminho até a tal pirâmide. Chegaram até uma região que parecia possuir grandes construções no passado, entre elas uma pequena pirâmide, não muito maior que um homem, mas logo perceberam se tratar de uma ilusão que escondia uma gigantesca pirâmide, e uma entrada com dizeres na língua do Fogo: “Os Filhos das Chamas conhecem a senha”. O grupo não conseguiu desvendar o segredo ainda.

É isso aí. Na próxima sessão veremos os que vai acontecer.
Segue a distribuição da experiência.

Aemon – 2.200 – Total = 28.900 XP – 7º Nível
Mordred – 1.200 – Total = 24.200 XP – 7º Nível
Emyia – 2.200 – Total = 27.200 XP – 7º Nível
Iluminus – 1.200 XP – Total = 16.200 – 6º Nível
Iluminus Black – 800 – Total = 15.800 XP – 6º Nível
Drakkar – 1.000 – Total = 16.000 XP – 6º Nível
Mohamed – 2.000 – Total = 31.400 XP – 7º Nível

Yori – 1.800 – Total = 30.900 XP – 7º Nível.

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Cenário de Aventura

Olá aventureiros!

Venho lhes trazer o mapa e os dados básicos para o início da campanha.




Eldaron é a parte sul do continente principal de Raisel, logo abaixo de Gylesdread, apenas separados pela Floresta Selvagem. Eldaron é considerado um continente selvagem, pois não há um reino formado, apens cidades com líderes e uma vasta área dominada por bárbaros.

A aventura terá início em Aglarond, a maior das cidades existentes.

Eis um breve resumo sobre as localizações:

Aglarond

Situada bem ao sul de Eldaron, Aglarond está em um ponto bastante estratégico, uma vez que domina o mar do sul, e é proprietária da única rota segura para entra e sair da Baía dos Pescadores.

Sua economia é baseada no comércio de alimentícios e outras especiarias, tanto do mar quanto das florestas ao redor e das montanhas do norte.

O líder de Aglarond é Konnal Rusterban. Descendente de bárbaros, mas foi raptado quando jovem para ser escravizado, mas para sua sorte caiu nas graças de sua dona e esta o deu educação e um lugar na sociedade. Não demorou muito para que demonstrasse grande potencial para os negócios e posteriormente para a política. Graças a sua liderança, boa parte das cidades vive em relativa paz com os bárbaros da região.

Aglarond não se compara a uma grande capital de um reino que vocês já tenham conhecido, mas é organizade o suficiente e possui sua própria força de combate, recebendo reforços das tribos em caso de necessidade.

Kolderan 

Kolderan é mantida da mesma maneira que Aglarond, pelo comercio de alimentícios e especiarías, mas conta com uma renda extra adquirida pelas minas de Tárian. A intensa atividade vulcânica no centro das montanhas abre novas passagens durante o ano aumentando assim as áreas a serem exploradas (claro que com um perigo considerável de desmoronamento).

Não é tão grande quanto Aglarond, nem tão organizada. Sua fundação teve início com a pirataria, mas com os constantes conflitos com os bárbaros da região, a população teve que aprender a respeitar seus vizinhos e mudar suas atitudes, chegando a constituir uma pequena cidade com o tempo.

Seu líder é Thomas Rheel, um antigo pirata que abandonou a vida ao mar para tentar uma vida mais calma em terra. Vendo que a região era boa de se viver e que pirataria não daria muitos frutos por ali, mudou de estratégia e começou a auxiliar as pessoas a criar novas vidas, longe do crime (não que isso tenha tido efeito em toda a população, por isso que Kolderan é considerado a cidade mais próxima de "perigosa" da região. Há sempre casos de sequestros e roubos pela cidade e proximidades.

Entre as três cidades da região, Kolderan é a única que comercializa escravos. 

A situação com os bárbaros é sempre tensa, mantida apenas pelas boas ações de Thomas para com eles.

Forte Thaigon

Este lugar possui o nome de forte devido a suas altas muralhas e a seu propósito inicial.
Anos atrás Eldaron era povoada apenas por bárbaros, e as únicas áreas possíveis para moradia eram na costa, porém essa área era território pirata. A área norte desta terra era coberta por uma vasta planície, rica em fauna e flora, mas era dominada por bárbaros. Os refugiados da Floresta Selvagem passaram a se aglomerar naquela região, que começou com uma pequena vila, e foi crescendo com o tempo. Pessoas que não queriam viver junto ao risco de piratas subiram para esse povoado. Com os constantes conflitos com bárbaros um homem teve a idéia de fortificar o povoado. Seu nome era Keldur Serilium. Os muros serviram inicialmente para evitar que os bárbaros invadissem a área com seus animais, mas foram aumentando até chegarem aos atuais 6 metros de altura com passarelas de 2 metros de largura. Graças a sua idéia ele se tornou um tipo de líder, posição que se firmou durante as gerações.

Atualmente o líder do Forte Thaigon se chama Oton Serilium. Apesar de sua posição ele é um homem generoso. Recebe tributos da população para pagar uma força militar habilidosa, capaz de repelir os ataques que forem realizados.

O forte se mantém graças à rica produção de alimentícios e alto grau de reprodução dos animais. Com isto pode suprir as necessidades da cidade e ainda vender para Aglarond e muito raramente para Kolderan.

Os bárbaros guardam rancor do forte por sua intrusão em suas terras, mas graças às ações generosas de Oton, essa situação vem sendo amenizada.

Grinshaw

Pessoal, isso aqui não é uma cidade, é um antro, uma terra de criminosos. (Quem já jogou FF VI se lembra de ZOZO, a cidade dos bandidos). Não há liderança, nem segurança, nem garantias de que se entre lá e saia vivo. O lugar possui construções como uma cidade, mas é um porto de contrabando para piratas, e vive sob constante conflito entre as guildas existentes, a guilda que estiver vencendo dita as ordens enquanto pode.