quarta-feira, 17 de julho de 2013

Campanha Um mundo de magia selvagem - Reporte da Sessão 05 e 06 (30/06/2013 – 14/07/2013) – A Viagem pelo deserto se inicia.



“O grupo seguiu as montanhas até chegar ao deserto. Graças ao conhecimento de Mohamed sobre a área e as indicações de Aemon, eles conseguiram avançar rapidamente por entre as dunas e em apenas 3 dias conseguiram alcançar um acampamento que ficava entre formações rochosas. Aemon havia indicado o lugar, pois havia passado lá durante sua viagem. A acampamento contava com várias cabanas montadas a partir das paredes de pedra, e parecia ser protegido dos maiores perigos do deserto. O grupo trocou seus cavalos por camelos e compraram algumas provisões para a travessia que estava por vir. 

No dia seguinte decidiram seguir viagem, mas um homem do acampamento os avisou que uma tempestade de areia estava se aproximando. Decidiram então esperar no acampamento até que a tempestade passasse. Passados 4 dias, retomaram seu caminho e em poucos dias estavam no Vale dos Ossos.

O Vale parecia calmo, apesar das histórias sobre o lugar, até que finalmente os ossos apareceram pelo caminho. Ossos de todos os tipos, de homens, animais e até monstros. Tantos que as vezes ficava difícil até de continuar o caminho. Em certo ponto, Willan percebeu duas estranhas grandes rochas no caminho e viu que não eram exatamente o que pareciam. Quando menos esperavam foram atacados por dois escorpiões gigantes que desciam sorrateiramente as paredes do cânion, logo depois as duas rochas se moveram mostrando as formas de mais dois escorpiões. 




O combate teve um início conturbado, mas o grupo conseguiu se reorganizar e revidar o ataque. Aemon conjurou um poço logo abaixo de um dos escorpiões o levando para o fundo, enquanto o grupo tratava de eliminar os outros. Enquanto estava voando, Aemon foi alvejado por 3 arqueiros que estavam escondidos no topo do cânion, logo desceu e se juntou aos companheiros. Elan conjurou uma magia de ilusão sobre si, mas isso quase não o salvou, pois um dos escorpiões o acertou em cheio e o que o grupo viu foi apenas o bardo sendo partido em dois, mas a sorte não o abandonara e sua magia funcionou na hora certa, fazendo aparecer à alguns centímetros de onde estava. Com alguns ataques Mohamed conseguiu abater o primeiro escorpião e provocou os outros dois para enfrenta-lo. Funcionou. Os escorpiões abandonaram suas presas e avançaram contra o guerreiro. Willan aproveitou a chance para cravar algumas flechas no artrópode, Liduras e seu leão conseguiram desferir alguns golpes também e deixaram um deles no chão. O último em combate solo contra Mohamed não teve muita chance. Apesar de causar alguns ferimentos no guerreiro, em pouco tempo foi derrotado. Os arqueiros fugiram assim que perceberam que os escorpiões não conseguiriam enfraquecer o grupo, Aemon tentou segui-los, mas eles sumiram por entre as pedras.

Depois do ataque o grupo prosseguiu pelo vale sem mais problemas e em poucos dias voltavam ás dunas do imenso deserto. Mais duas semanas seguindo para o sul sob a orientação de Aemon e Mohamed, e tendo Liduras e Willan para provê-los de bebida e alimento o grupo chegou a um belo oásis onde se encontravam várias carroças. Logo que chegaram foram bem recebidos, mesmo com a presença do dragono. As carroças faziam parte de uma caravana de comércio. Colhendo informações descobriram que fazia a travessia do deserto todo ano. Elan procurou saber sobre as lendas do deserto, entre outras coisas, Yori procurou itens mágicos, Aemon conversou com as pessoas conhecidas. Uma surpresa também foi descobrir que o líder da caravana era Marduk, o pai de Mohamed, que ele não via desde que sua mãe o levara para o território imperial há oito anos. Mohamed decidiu conversar com ele, mas Marduk não o reconheceu de imediato. O velho guerreiro possuía várias cicatrizes pelo corpo, mas a falta de seu braço esquerdo era de longe a mais marcante. Depois de alguns minutos de conversa a dúvida já havia sido esclarecida, mas não houve abraços, nem pareceu muito comovido por encontrar o filho. Talvez a rigidez da vida no deserto tenha deixado o velho guerreiro mais ríspido. Mesmo assim ele o aconselhou sobre os perigos que poderia encontrar na viagem e que deveria seguir para Sudoeste, pois cortaria muito caminho até Razis. Depois disso, todos se reuniram e compartilharam as informações adquiridas. No dia seguinte seguiram para o Sudoeste, como Marduk havia indicado.

Quatro dias depois, durante uma noite em que o grupo acampou para passar a noite, Mohamed percebeu que estavam sendo observados, e havia alguém não muito distante balbuciando palavras que ele não compreendia, logo acordou a todos, quando de repente uma magia de Sono caiu sobre eles. Com exceção de Yori e Aemon, todos os outros caíram em sono profundo, e vários seres humanoides de turbante invadiram o acampamento atacando ferozmente. Yori percebeu a tempo e conseguiu se desvencilhar dos ataques, mas Aemon não os viu e rapidamente foi esfaqueado por todos os lados. Não bastasse os ferimentos sofridos, um poderoso veneno entrou em ação e logo reduziu sua resistência física, o levando ao chão em poucos segundos. Os demais que haviam dormido não tiveram chance de se defender e foram degolados à sangue frio. Imediatamente Yori liberou uma explosão de sua fé curando à Aemon e Willan. Aemon tentou conjurar Leque Cromático, mas as criaturas não sentiram nada e logo o esfaquearam de novo. Willan ainda com a garganta semiaberta, puxou seu arco e atirou em uma das criaturas, deixando 3 flechas o alvo, mas outros avançaram contra ele e acabaram como serviço. Sem muitas opções, Yori conjura uma Restauração sobre Aemon recuperando assim sua resistência e o trazendo de volta à ação. Quando pôde agir, Aemon conjurou mais uma vez o Leque Cromático e dessa vez teve sucesso. Aproveitou a chance para puxar Yori para voar com ele, procurou os outros, mas já não havia ninguém no acampamento. Levaram todos, e o pior, a Caixa também.

Sem outra opção, Aemon levou Yori até as terras onde vivia para se recuperarem e também procurarem ajuda. Uma noite inteira de descanso e ambos estavam melhor. Aemon tentou convencer seus irmãos à ajuda-lo, mas todos temiam um castigo do pai, o grande dragão Crasteron. Yori então criou coragem e pediu que fosse conversar com o dragão, assim talvez conseguisse uma ajuda. Mesmo com os avisos de Aemon para não arriscar a cabeça dessa maneira, Yori estava determinado e foi a procura do dragão. Algumas horas depois estavam em um conjunto de montanhas e vários dragões fêmeas voavam pela região. 


Ao se aproximarem uma delas pousou logo em frente os ameaçando e xingando. Logo depois de algumas explicações ela permitiu a passagem do aventureiros. No interior eles viram uma enorme caverna com uma entrada no topo, por onde entrava areia o tempo todo. Lá havia um grande escorpião, pouco maior que os que haviam enfrentado há algumas semanas. Aemon logo reconheceu que era seu pai em uma forma alterada. O escorpião ameaçou Aemon questionando o motivo de sua saída, mas acabou permitindo que continuasse inteiro. Yori então contou tudo que sabia sobre a Caixa e pediu auxílio para tentar recuperá-la e salvar seus companheiros, caso ainda estivessem vivos. A informação pareceu agradar bastante o soberano e ele decidiu ajuda-los.

Longe dali, Mohamed e Elan acordavam pendurados pelos pés em alguma caverna. Ambos estavam bastante feridos, e pelo pouco que puderam ver, conseguiram discernir o corpo de Willan também pendurado, porém um de seus braços não estava lá. Já não havia mais vida nele. Elan procurou forças para conjurar uma magia de cura, mas o esforço rompeu o ferimento em sua garganta e ele acabou morrendo. Mohamed se viu só. De vez e quando alguns gnolls iam até o corpo de Willan e arrancavam um pedaço de sua carne. Pouco tempo depois perceberam que o bardo também estava morto e então o levaram para o lado de Willan. Mohamed adormeceu e quando acordou havia um homem com um sobretudo preto e manchas de barro vermelho na parte que arrastava no chão. Os inimigos que os perseguiram desde que saíram de Barsínia. O homem o elogiou pela sua força e resistência, pois foi o único sobrevivente do ataque. Disse também que não desejava sua morte, apenas seguia ordens de recuperar a Caixa e devolvê-la à seu mestre. Ofereceu então uma oportunidade para que Mohamed se juntasse à eles, vendo que seria a única maneira de sobreviver, o guerreiro aceitou. O homem sorriu e mandou que os gnols o limpassem e o levassem até um leito para que tivesse seus ferimentos tratados. Logo depois uma bela mulher, que pelo símbolo que havia em sua tiara era uma sacerdotisa de Drahakar, veio tratar-lhe, apesar de não conjurar magia alguma de cura.”


É isso aí aventureiros. Espero que tenha esclarecido as dúvidas dos que faltaram. Em breve posto a Experiência no grupo do Facebook.

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